Os 7 Princípios do Treinamento

É muito comum que se comece a treinar por conta, simplesmente alternando caminhada e corrida, incrementando a distância aos poucos.

Em pouco tempo já se observa uma boa melhora na capacidade aeróbica, porém sem um acompanhamento adequado, além do risco de lesões, chega um ponto em que se atinge um limite, sem melhoria dos resultados.

Nesse momento, torna-se indispensável o acompanhamento de um profissional qualificado, que usa uma série de princípios ao construir seu plano de treinos.

Abaixo listo os 7 princípios de treinamento, segundo um guia de treinamento publicado pela revista O2:

"1 – Princípio da Individualidade Biológica

Pessoas diferentes respondem de maneira diferente ao estímulo de treinamento.

2 – Princípio da Reversibilidade

Dura lex sed lex, a lei é dura, mas é a lei: quando há interrupção do treino, o corpo regride ao estágio pré-treinamento. Infelizmente, o corpo perde músculo e condicionamento mais rápido do que ganha. A proporção, em geral, é de três para um: perder uma semana de treino requer três semanas para voltar ao nível anterior de condicionamento.

3 – Princípio da Sobrecarga

É a aplicação de estresse ou demanda maior do que o normal sobre o sistema fisiológico ou sobre um órgão, resultando num aumento da força ou melhora da função do sistema ou do órgão.

4 – Princípio da Progressão

A sobrecarga deve aumentar de forma gradual e sistemática a fim de evitar lesões ou fadiga crônica.

5 – Princípio da Variabilidade

Variando-se a intensidade, duração e estilo das sessões de treinamento, obtém-se mais equilíbrio muscular e melhor forma física.

6 – Princípio da Especificidade

Os efeitos da sobrecarga são específicos ao tipo de sobrecarga. Cada exercício físico possui um padrão de coordenação muscular e articular, de demandas metabólicas, sistemas de energia e músculos envolvidos. Ex. Correr 10 km envolve reações fisiológicas diferente de correr uma maratona e requer um treinamento também diferente.

7 – Princípio da Adaptação

O corpo se adapta ao esforço ou sobrecarga adicional, aumentando a força ou função.

Benefícios da Adaptação:

• Maior potência na circulação sanguínea;
• As células proporcionam mais energia para os músculos, que ficam mais fortes;
• Menos acúmulo de ácido lático;
• A frequência cardíaca em repouso fica mais baixa, já que o coração está mais forte e capaz de bombear mais sangue por batida;
• Menos pressão sanguínea em repouso, menor peso corporal e menos gordura."

Fonte: Guia de Treinamento O2 - Mizuno